CANNIBAL CORPSE

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«A Skeletal Domain»
Metal Blade
9/10
Em 13 álbuns de originais e mais de 25 anos de carreira, os Cannibal Corpse não apenas se estabeleceram como a mais importante instituição de death metal do mundo, como esgotaram o lote de adjectivos superlativos que podem ser empregues para descrever a sua música. Tudo o que possa hoje ser dito sobre «A Skeletal Domain», o novo disco do quinteto, já foi dito antes, numa altura ou noutra, sobre um ou outro álbum da banda. E no entanto, ouvido e assimilado o novo conjunto de temas, o death metal bruto, tecnicamente preciso e rápido dos Cannibal Corpse continua a surpreender pela coesão, frescura de ideias e garra com que o grupo aborda a composição e a gravação. E isso ultrapassa a mera esfera do estatuto estabelecido. Basta ouvirmos com atenção o solo de guitarra da segunda faixa do disco, «Sadistic Embodiment», bem como a forma como todos os diferentes riffs, os ritmos complexos e o ataque vocal de grunhos e gritos agudos de George “Corpsegrinder” Fisher funcionam numa unidade coesa na música seguinte – «Kill Or Become» – para percebermos que «A Skeletal Domain» é Cannibal Corpse no seu melhor. A produção de Mark Lewis (Devildriver, The Black Dahlia Murder) dá uma aura mais moderna e “arejada” à música do álbum, quando comparada com as produções de Erik Rutan das últimas propostas, mas como diz o outro isso são “piners” quando o que está em questão é o mais convincente, sem restrições e brutal death metal que se pode ouvir nos dias de hoje.

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