THE DEAR HUNTER

TheDearHunter_MigrantRepriseTHE DEAR HUNTER
«Migrant Reprise»
Rude Records
4/5
Há já nove anos que Casey Crescenzo iniciou os The Dear Hunter, depois de abandonar os The Receiving End Of Sirens (haveria de voltar, mas isso é outra história). Desde aí, o multi-instrumentista e compositor tem editado álbuns (seis ao todo) de uma delicada, cuidada e interessante mistura de rock progressivo, indie rock experimental e pós-hardcore. A independência, procura de novos territórios e texturas musicais e variedade sempre orientaram a carreira dos The Dear Hunter e o álbum «Migrant» mostrou, no ano passado, que o grupo tinha atingido uma espécie de maturidade muito própria, à semelhança da que os Dredg atingiram em «The Pariah, The Parrett, The Delusion», por exemplo, ao ponto de ser o primeiro disco do projecto a merecer uma edição fora dos E.U.A., neste lançamento “reprise” europeu. E a menção dos Dredg não é inocente aqui; os The Dar Hunter têm o mesmo tipo de sensibilidade melódica, coragem estilística e inquietude no que escrevem. Por isso, «Migrant Reprise» é daqueles discos que se descobrem lentamente, com canções cheias de luxuosos pormenores de arranjos (Crescenzo é mestre na escrita sinfónica, por exemplo), melodias viciantes e estruturas cheias de recantos que escondem partes para prazeres posteriores. Se ainda não os descobriram, «Migrant Reprise» é a oportunidade certa, com os seus sete temas bónus que não estavam na edição original americana e 80 minutos de música sexy, contemporânea e verdadeiramente elegante.
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